terça-feira, 30 de julho de 2013

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO NO BRASIL - PRECISAMOS AVANÇAR MUITO AINDA.


O critério para analisar a qualidade de vida de um determinado local é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que consiste na média obtida através de três aspectos: Renda Nacional Bruta (RNB) per capita; o grau de escolaridade da população (média de anos de estudo da população adulta e expectativa de vida escolar, ou tempo que uma criança ficará matriculada); nível de saúde (expectativa de vida da população).

Através da média geométrica desses três fatores, obtêm-se um valor que varia de 0 a 1, e quanto mais se aproxima de 1, maior é o IDH de um local. 

Conforme dados divulgados em 2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil apresenta IDH de 0,699, ocupando a 73° posição no ranking mundial, valor considerado alto. A cada ano o país tem conseguido elevar o seu IDH, fatores como o aumento da expectativa de vida da população brasileira e da taxa de alfabetização são os principais responsáveis por esse progresso. 
 
Porém, o Brasil é um país que apresenta inúmeros problemas socioeconômicos, como, por exemplo, a desigualdade social. As disparidades sociais no território brasileiro estão presentes em escala regional, estadual e, até mesmo, municipal, onde são perceptíveis os contrastes socioeconômicos entre os bairros de uma mesma cidade. 

A análise do ranking do IDH dos estados brasileiros evidencia as profundas diferenças existentes no país.
Obs.: Em novembro de 2010, a ONU, utilizando os novos critérios de cálculo, divulgou uma lista de IDH dos países. No entanto, esse novo método (média geométrica) ainda não foi utilizado para os estados brasileiros. Sendo assim, o ranking nacional segue o modelo e dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), de 2008.
1° - Distrito Federal – 0,874 
2° - Santa Catarina – 0,840 
3° - São Paulo – 0,833 
4° - Rio de Janeiro – 0,832 
5° - Rio Grande do Sul – 0,832 
6° - Paraná – 0,820 
7° - Espírito Santo – 0,802 
8° - Mato Grosso do Sul – 0,802 
9° - Goiás – 0,800 
10° - Minas Gerais – 0,800 
11° - Mato Grosso – 0,796 
12° - Amapá – 0,780 
13° - Amazonas – 0,780 
14° - Rondônia – 0,756 
15° - Tocantins – 0,756 
16° - Pará – 0,755 
17° - Acre – 0,751 
18° - Roraima – 0,750 
19° - Bahia – 0,742 
20° - Sergipe – 0,742 
21° - Rio Grande do Norte – 0,738 
22° - Ceará – 0,723 
23° - Pernambuco – 0,718 
24° - Paraíba – 0,718 
25° - Piauí – 0,703 
26° - Maranhão – 0,683 
27° - Alagoas – 0,677 

Portanto, faz-se necessária a realização de políticas públicas para reduzir as desigualdades sociais no território brasileiro. Os estados da Região Nordeste, em sua totalidade, ocupam as posições inferiores do ranking, enquanto que os estados do Centro-Sul apresentam elevados Índices de Desenvolvimento Humano. 
É através desses dados com critérios vagos e superficiais, que estão rotulando o Brasil como um país que proporciona elevada qualidade de vida para seus habitantes.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Políticos que rouba o dinheiro da Educação , da Saúde e da Segurança Pública merece o que?

Corrupção para Crime Hediondo, JÁ!

Corrupção para Crime Hediondo, JÁ!
50,000
26,737
26,737 assinaturas coletadas. Nos ajude a chegar a 50,000

Por que isto é importante

corrupção no Brasil precisa ser crime hediondo porque mata. Tira dinheiro de nossas crianças.
corrupção mata o futuro de toda uma geração.
A Lei da Ficha Limpa só teve resultado quando a sociedade foi às ruas e pressionou.
Os políticos estão sob reboque da sociedade civil, que se mobiliza contra a corrupção.
A população está sabendo o que quer.
Então é hora de mostrarmos nossa força!
CORRUPÇÃO PARA CRIME HEDIONDO, JÁ!

O Projeto de Lei do Senado 204/2011 insere o inciso VIII no art. 1º da Lei nº 8.072/90 (Lei dos crimes hediondos) para estabelecer como crimes hediondos a concussão, a corrupção passiva e a corrupção ativa.
DEFINIÇÃO SOBRE O QUE É CRIME HEDIONDO:
Os crimes hediondos, do ponto de vista da criminologia sociológica, são os crimes que estão no topo da pirâmide de desvaloração axiológica criminal, devendo, portanto, ser entendidos como crimes mais graves, mais revoltantes, que causam maior aversão à coletividade. Segundo Fátima Aparecida de Souza Borges:
Crime hediondo diz respeito ao delito cuja lesividade é acentuadamente expressiva, ou seja, crime de extremo potencial ofensivo, ao qual denominamos crime “de gravidade acentuada”.
Do ponto de vista semântico, o termo hediondo significa ato profundamente repugnante, imundo, horrendo, sórdido, ou seja, um ato indiscutivelmente nojento, segundo os padrões da moral vigente. O crime hediondo é o crime que causa profunda e consensual repugnância por ofender, de forma acentuadamente grave, valores morais de indiscutível legitimidade, como o sentimento comum de piedade, de fraternidade, de solidariedade e de respeito à dignidade da pessoa humana. Ontologicamente, o conceito de crime hediondo repousa na idéia de que existem condutas que se revelam como a antítese extrema dos padrões éticos de comportamento social, de que seus autores são portadores de extremo grau de perversidade, de perniciosa ou de periculosidade e que, por isso, merecem sempre o grau máximo de reprovação ética por parte do grupo social e, em conseqüência, do próprio sistema de controle.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

O PAPA NO BRASIL E A CORRUPÇÃO NO SEU REINADO EM ROMA , E A ONDE FICA A SANTIDADE ?



       El Papa Francisco y la presidenta brasileña, Dilma Rousseff, discutieron la importancia de combatir el uso de drogas durante su primer encuentro a finales de marzo. (Cortesía Oficina de la Presidenta de Brasil/Roberto Stuckert Filho)


Roma

Cobiça, corrupção e libertinagem na cúpula da Igreja assustam fiéis e ameaçam a unidade do cristianismo
Igreja Católica vem perdendo sua autoridade de redentora dos pecados dos homens para converter-se, ela própria, num antro de perdição. Isso é o que se vê em Roma em nossos dias e, talvez mais do que nunca, no papado atual. Os últimos papas desviaram-se da tarefa pastoral para viver como chefes de Estado, movidos a cobiça, corrupção e libertinagem. Mas o grande exemplo desse descalabro, que amedronta a cristandade e ameaça a mais coesa religião da Europa, vem do alto do trono de São Pedro pela figura de Alexandre VI, eleito papa em 1492. Alexandre VI usa como nenhum outro a influência da coroa papal em benefício de suas paixões terrenas. Famoso por colecionar amantes e nomear parentes para cargos eclesiásticos com a facilidade de quem distribui hóstia na missa, Alexandre VI empenha-se em um único objetivo: concentrar poder nas mãos de sua família. Prova disso é o modo como protege e ao mesmo tempo manipula os filhos, sempre visando a conquistas políticas.
A prole do papa espanhol, em si, não é propriamente motivo de escândalo no ambiente de liberalidade de costumes que se vive em Roma desde meados do século passado, quando pontífices passaram a assumir os filhos bastardos nascidos antes da coroação papal. O que torna a crônica religiosa de nossos dias espantosa é a incansável ambição de Alexandre VI, papa que coloca a Igreja e a família a seu serviço. No próximo mês, o sumo pontífice abrirá os salões da fortaleza de Sant'Angelo, seu castelo em Roma, para um baile grandioso. Segundo o mestre de cerimonial do Vaticano, o papa ordenou que vários edifícios da Cidade Eterna sejam embandeirados e iluminados. Escadarias e muradas serão cobertas por tapetes. Espera-se o troar de canhões e bombardas desde as primeiras horas do dia. O festim foi organizado para comemorar o anúncio oficial do terceiro casamento de Lucrécia Bórgia, a filha do papa, com o jovem Alfonso D'Este, herdeiro do ducado de Ferrara.
Terceiro casamento, note-se bem. Celebrar esse terceiro casamento para a filha está longe de parecer um ato perturbador para o papa. Ao contrário, é mais uma das suas articulações políticas, coisa que faz com evidente prazer, mesmo tendo chegado aos 70 anos com saúde debilitada. O novo matrimônio acontece após as sucessivas alianças de poder do papa terem sofrido mudanças inesperadas. Com isso, o primeiro casamento de Lucrécia foi anulado. Já o segundo teve um fim bem mais trágico: o assassínio do esposo. Há quem garanta que o crime aconteceu no próprio Vaticano, ordenado por César Bórgia, o filho do papa Alexandre VI cujas demonstrações de valentia o transformaram em terror de Roma.
Sob o pretexto de proteger a cristandade da expansão muçulmana, Alexandre VI criou um exército católico, chamado Santa Liga, do qual seu filho César foi nomeado comandante. A utilidade prática da milícia dos Bórgia não é defender os domínios cristãos, e sim invadir, saquear e intimidar cidades que pareçam hostis a seu desígnio. César tem-se tornado soberano dessas cidades. Conquista pela força as possessões territoriais que Alexandre VI não obtém por decreto do Vaticano. Já não é segredo em Roma que o papa pretende fazer de seu filho rei da Itália. César Bórgia, fascinado pelo poder que o pai representa, não dissimula sequer suas ações criminosas. "Toda noite, quatro ou cinco pessoas assassinadas são encontradas em Roma", escreveu o embaixador veneziano Paolo Capello, insinuando que César Bórgia estaria por trás de cada uma das mortes.
Colaborando com essa tese, aparece o testemunho anônimo: "O duque de Valência deu uma punhalada em pleno peito num assistente, em presença do papa e de numerosos prelados, e como este, indignado, o repreendesse severamente, o duque ameaçou fazer o mesmo com ele". Duque de Valência é o título que Alexandre VI concedeu ao filho César, depois que este desistiu da tiara cardinalícia que o pai, redefinindo a palavra nepotismo, lhe havia arranjado. Queria fazer do filho um cardeal, mas o rapaz achou que era pouco. Está de fato tendo mais sem a tiara religiosa. As demonstrações de valentia de César são parte fundamental das histórias que o acompanham. No ano passado, durante os festejos do dia de São João, vestiu-se de toureiro e, com uma espada na mão, enfrentou vários touros ferozes em uma arena especialmente construída para o evento.
O clã do papa espanhol é merecidamente temível, mas os analistas costumam reconhecer que parte de sua má fama decorre da rejeição do clero italiano, que tradicionalmente controla a Igreja e não gosta de vê-la nas mãos da família Bórgia, de origem espanhola. Os melhores empregos da Santa Sé têm sido ocupados por espanhóis desde a investidura cardinalícia de Alfonso Borja, tio do atual pontífice e primeiro membro do clã a ser sagrado papa, sob o nome Calixto III. Entre outros postos de confiança, até a polícia de Roma foi entregue aos espanhóis. Não é de estranhar, portanto, que o então cardeal Rodrigo Borja só tenha conseguido ser eleito papa, há nove anos, elevando a níveis nunca vistos a venda de benefícios eclesiásticos, artimanha amplamente conhecida pelo nome de simonia.
Há muito que práticas assim vêm abalando o prestígio da Igreja, com conseqüências ainda imprevisíveis. Não se pense, contudo, que Alexandre VI seja a ovelha negra entre aquelas que têm dominado o Vaticano nas últimas gerações. Houve escândalos semelhantes anteriormente. Inocêncio VIII (papa entre 1484 e 1492) teve seu pontificado marcado pela hostilidade com que facções antagônicas disputavam cargos importantes no Sacro Colégio. Para se ter uma idéia, Inocêncio atribuiu o título de cardeal a Giovanni de Medici, filho de Lourenço, o Magnífico, então com apenas 13 anos e provavelmente ainda sem sequer ter recebido o sacramento da crisma. Seu predecessor, Sisto IV (papa entre 1471 e 1484), fez cardeais quatro membros de sua família, entre sobrinhos e primos. Autoridades do governo de Roma também eram nomeadas pelo papa, que priorizava seus familiares. O nepotismo e o comércio de cargos eclesiásticos não são, portanto, privilégios de Alexandre VI. Como ele, os papas que o antecederam também ambicionavam fazer do Vaticano uma corte suntuosa. Diga-se a favor de Sisto IV, no entanto, que ele empenhou dinheiro da Igreja na construção da Capela Sistina, um marco arquitetônico de nossos tempos, decorada com obras de pintores como Sandro Boticcelli.
que se observa, porém, é um incremento nas más qualidades. Instalado no centro de uma opulenta corte inspirada nos moldes franceses, onde até a sola dos sapatos de seus privilegiados freqüentadores é feita de brocados preciosos, Alexandre VI sofre acusações bem mais graves do que as que pesaram sobre outros papas. Além de manter uma ligação amorosa estável com a bela Giulia Farnese, o papa seria dono de um verdadeiro harém, desfrutado em conjunto com os próprios filhos. Entre as fantásticas histórias que se contam sobre a devassidão na casa dos Bórgia, uma é especialmente rica em detalhes. Depois de um jantar oferecido no Vaticano para cerca de cinq&ueml;enta cortesãs, estas se teriam entregado, nuas, a todos os presentes. O papa e Lucrécia acompanhavam tudo, estimulando as cortesãs a enfrentar um desafio inusitado: transpor, engatinhando, uma fileira de velas acesas, para apanhar, com a boca, castanhas espalhadas do outro lado do fogo. Orgias assim seriam rotina nos luxuosos apartamentos dos Bórgia no Vaticano.
As denúncias de hoje soam particularmente sérias quando comparadas à expectativa que se tinha em relação a Alexandre VI quando o espanhol assumiu o trono de São Pedro. Na época, foi saudado com os seguintes versos pelo poeta Delfini: "Roma foi grande com César, maior ainda o é com Alexandre/ O primeiro era apenas mortal, mas o segundo é um Deus". Embora o elogio soe mais como sacrilégio, Alexandre tem méritos incontestáveis. Enquanto os reis católicos Isabel de Castela e Fernando de Aragão inauguravam a era das perseguições religiosas na Espanha, o papa protegia judeus, chegando a ser acusado de trair o cristianismo. Seus defeitos, ironicamente, podem produzir resultados positivos. Ao promover tão ativamente os interesses de sua família, ele vem reforçando a hegemonia política da Igreja sobre os Estados Pontifícios, tantas vezes retalhados entre os nobres feudais. Na qualidade de "senhor do mundo", detentor de um poder temporal e espiritual que exerce com tanto gosto, pôs todo o peso de sua autoridade para intermediar as negociações entre Portugal e Espanha acerca da divisão das novas terras que estão sendo descobertas. Alexandre VI é também um incentivador das artes, qualidade tão apreciada nos dias de hoje entre os poderosos. Contratou Pinturicchio, colorista até então visto como imitador do célebre Perugino, para decorar os aposentos de sua família no Vaticano. O protegido do papa firmou-se como artista com luz própria, embora tenha exagerado um pouco na gratidão a seu mecenas com o quadro Disputa de Santa Catarina, no qual Lucrécia aparece retratada como a santa de Alexandria e seu irmão César aparece como o imperador romano Maxêncio.
Enquanto festeja a união de sua família à casa D'Este, Alexandre VI é alvo de uma campanha difamatória. Uma carta anônima circula por cidades italianas enumerando os pecados do papa. "O bom pontífice dedica-se ao amor de sua filha, juntando as pedrarias e jóias vindas de todos os lados para enfeitá-la com luxo jamais visto no caminho nupcial, uma filha ligada a ele por um crime imundo", diz o documento. "Cobrem-no de elogios e de admiração, mas temem sobretudo o seu filho, o fratricida que de cardeal se fez assassino e age a seu bel-prazer. Este, à moda turca, está sempre cercado de um enxame de prostitutas e guardado por soldados armados. A fome do pai e do filho só se satisfaz com o roubo e só com o sangue humano matam a sede." O panfleto enumera aquilo que o povo diz abertamente sobre a família do santo padre, mas ninguém, até agora, havia ousado colocar num pedaço de papel. Conseguirá impedir o casamento de Lucrécia Bórgia com Alfonso D'Este? Alexandre VI está tão seguro de suas ardilosas manobras que, mais além da festa de noivado, já está pensando nas bodas. O cerimonial do Vaticano planeja comédias, bailes, representações alegóricas, corridas, touradas, torneios e até uma batalha naval. É gente que sabe aproveitar a vida.

Ainda são recentes na memória dos povos da península italiana os excessos radicais que o repúdio à dissolução de costumes e à corrupção protagonizadas em Roma pelo papa Alexandre VI pode provocar. Há apenas três anos, depois de liderar um movimento puritano e reformista na opulenta Florença, o frei dominicano Jerônimo de Savonarola foi excomungado, torturado, enforcado com correntes e queimado por ordem do papa. Savonarola insurgiu-se contra o clero corrupto em geral e o papa em particular. "A Igreja está atolada, dos pés até a cabeça, na vergonha e no crime. Além dos outros vícios de Alexandre VI, que são conhecidos de todos, afirmo que ele não é cristão, não acredita na existência de Deus", dizia.
Pregador carismático, cujos sermões exaltados atraíam milhares de fiéis, quando exércitos franceses invadiram Florença, o dominicano aliou-se ao conquistador. De líder espiritual, tornou-se regente. O poder político deu-lhe a oportunidade para pôr em prática seu radicalismo. Recrutando adolescentes para o que chamava "grupos santos", impôs leis proibindo o uso de trajes pomposos, tabuleiros de xadrez e até retratos femininos em trajes sumários, como se usa agora. Alguns desses "símbolos do pecado" foram queimados em praça pública, nas chamadas fogueiras da vaidade.
Savonarola enfrentou o papa, mas não poderia vencê-lo. Tentou formar um concílio com poderes para depor Alexandre VI por depravação notória e não obteve apoio. Terminou executado em praça pública, mas lançou uma semente, que talvez venha a germinar, de uma Igreja mais comprometida com os ideais cristãos de fraternidade e solidariedade. Se a sua advertência insistente – "A igreja deve ser reformada e renovada" – continuar ignorada, certamente outras insurgências virão.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Govero do PT investe no campo . Agricultor Brasileiro reenvidica, mas não nega empenho da presidenta Dilma em atender o produtor rural,

Agricultores contarão com recurso de R$ 21 bilhões para linhas de crédito

10/07/2013 15:35 - Portal Brasil


Com o Pronaf, o produtor tem como vantagens prazo maior e taxa de juros abaixo da inflação (até 4%)


O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) contará com o aporte de R$ 21 bilhões para a safra 2013/2014. A iniciativa de crédito, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), permite acesso a recursos financeiros para o desenvolvimento da agricultura familiar, possibilitando assim, que mais agricultores, quilombolas, assentados da reforma agrária e povos e comunidades tradicionais, possam financiar, de forma individual ou coletiva, seus empreendimentos.
EBCO Pronaf é um programa de crédito que permite acesso a recursos financeiros para o desenvolvimento da agricultura familiar Ampliar
  • O Pronaf é um programa de crédito que permite acesso a recursos financeiros para o desenvolvimento da agricultura familiar
O Pronaf atende modalidades de custeio e investimento. A primeira é voltada para agricultores que utilizam o recurso para custear a sua produção no ano agrícola. A segunda é para aqueles que querem incrementar o seu empreendimento, seja com novas estruturas ou com mecanização.
O financiamento para os agricultores que tiveram até R$ 360 mil de renda já pode ser contratado para a próxima safra. As vantagens para o produtor são prazo maior para o pagamento e taxa de juros abaixo da inflação (até 4%).
O secretário da Agricultura Familiar (SAF), Valter Bianchini, ressalta a diversidade das linhas de crédito do programa como um importante apoio aos agricultores familiares. “O Pronaf, além de ter um volume grande de recursos, tem diversas linhas de financiamento que vai desde o Mais Alimentos, para qualificar a produção até linhas que apoiam projetos de jovens, de mulheres e da agroecologia. Então é um conjunto muito grande que visa apoiar os agricultores”, explica.

Concessão de crédito
Pode ter acesso a uma das 16 linhas de crédito o agricultor identificado com a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Com o documento em mãos e o Cadastro de Pessoa Física (CPF), o produtor deve procurar o apoio da empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) do município para elaborar o Projeto Técnico de Financiamento, que deve ser encaminhado para análise de crédito e aprovação do agente financeiro - Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Banco Regional de Brasília e Cooperativas de Crédito.
Se o projeto for aprovado, o agricultor familiar está apto para acessar o recurso e começar o seu empreendimento. O financiamento também pode ser acessado por produtores organizados em cooperativas ou associações, devidamente formalizadas com a DAP jurídica.

Pronaf
O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) destina-se ao apoio financeiro das atividades agropecuárias e não agropecuárias exploradas mediante emprego direto da força de trabalho do produtor rural e de sua família.
Entende-se por atividades não agropecuárias os serviços relacionados com turismo rural, produção artesanal, agronegócio familiar e outras prestações de serviços no meio rural, que sejam compatíveis com a natureza da exploração rural e com o melhor emprego da mão de obra familiar.

Beneficiários
São beneficiárias do Pronaf as pessoas que compõem as unidades familiares de produção rural e que comprovem seu enquadramento, mediante apresentação da Declaração de Aptidão ao Programa (DAP), em um dos seguintes grupos:
Grupo "A"
Agricultores familiares assentados pelo Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) ou beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) que não foram contemplados com operação de investimento sob a égide do Programa de Crédito Especial para a Reforma Agrária (Procera) ou que ainda não foram contemplados com o limite do crédito de investimento para estruturação no âmbito do Pronaf.
Também estão incluídos no Grupo "A" os agricultores familiares reassentados em função da construção de barragens para aproveitamento hidroelétrico e abastecimento de água em projetos de reassentamento, desde que observado o disposto na Lei 4.504, de 1964, especialmente em seus artigos 60 e 61, bem como no art. 5º, caput e incisos II, III e IV, do Decreto 3.991, de 2001.
Grupo "B"
Agricultores familiares que atendam cumulativamente as seguintes condições:
a) explorem parcela de terra na condição de proprietário, posseiro, arrendatário ou parceiro;
b) residam na propriedade ou em local próximo;
c) não disponham, a qualquer título, de área superior a quatro módulos fiscais, quantificados segundo a legislação em vigor;
d) obtenham, no mínimo, 30% da renda familiar da exploração agropecuária e não agropecuária do estabelecimento;
e) tenham o trabalho familiar como base na exploração do estabelecimento;
f) tenham obtido renda bruta familiar nos últimos doze meses que antecedem a solicitação da DAP, incluída a renda proveniente de atividades desenvolvidas no estabelecimento e fora dele, por qualquer componente da família, de até R$6 mil, excluídos os benefícios sociais e os proventos previdenciários decorrentes de atividades rurais.
Grupo "A/C"
Agricultores familiares assentados pelo PNRA ou beneficiários do PNCF que:
a) apresentem DAP para o Grupo "A/C", fornecida pelo Incra para os beneficiários do PNRA ou pela Unidade Técnica Estadual ou Regional (UTE/UTR) para os beneficiados pelo PNCF;
b) já tenham contratado a primeira operação no Grupo "A";
c) não tenham contraído financiamento de custeio, exceto no Grupo "A/C".
Além de Agricultores familiares que:
a) explorem parcela de terra na condição de proprietário, posseiro, arrendatário, parceiro ou concessionário do PNRA;
b) residam na propriedade ou em local próximo;
c) não disponham, a qualquer título, de área superior a quatro módulos fiscais, quantificados segundo a legislação em vigor;
d) obtenham, no mínimo, 70% da renda familiar da exploração agropecuária e não agropecuária do estabelecimento;
e) tenham o trabalho familiar como predominante na exploração do estabelecimento, utilizando apenas eventualmente o trabalho assalariado, de acordo com as exigências sazonais da atividade agropecuária, podendo manter até dois empregados permanentes;
f) tenham obtido renda bruta familiar nos últimos doze meses que antecedem a solicitação da DAP acima de R$6 mil e até R$110 mil, incluída a renda proveniente de atividades desenvolvidas no estabelecimento e fora dele, por qualquer componente da família, excluídos os benefícios sociais e os proventos previdenciários decorrentes de atividades

terça-feira, 9 de julho de 2013

Investimento em educação é uma grande jogada.



UM EXEMPLO DE ESCOLA

por: Frankc José de Andrade Medeiros
Falta, para as escolas, apoio logístico das autoridades
Falta, para as escolas, apoio logístico das autoridades
A educação do Brasil, que é considerada uma das piores do mundo e que atravessa uma crise de decadência por falta de apoio logístico de nossas autoridades, ainda encontra instituições de ensino que prezam, mesmo às suas próprias custas, pela motivação escolar de seus alunos e por um excelente nível de ensino através de notórios mestres e professores que driblam todas as dificuldades para oferecerem seus excelentes trabalhos a todos os estudantes que deles necessitam.

Aqui em Manaus, no estado do Amazonas, temos uma escola particular de médio porte chamada Escola Celus (Centro Educacional Luís Simões) que apesar de ser particular e não ter quaisquer apoios do governo do Estado, assim como todas as escolas da rede pública, pode ser tida como um bom exemplo de instituição de ensino motivadora, que através de suas atividades como as realizações de feiras culturais, de feiras literárias, campeonatos internos de xadrez e demais esportes, excursões externas à lugares pitorescos de nossa cidade, bem como as campanhas de solidariedade para crianças carentes que realiza, simplesmente evita educadamente que seus alunos incorram em evasões ou abandonos definitivos das aulas.

O Celus realiza sob a orientação de sua diretora, o que todas as escolas de rede pública do Brasil deveriam fazer, se o devido apoio dos governos estaduais e federal fosse dado em tempo hábil. Ela praticamente chama a atenção de seus alunos com suas atividades, afastando-os da ociosidade motivacional escolar que tanto prejudica todas as instituições.

Por esses motivos, ela sempre conta com a participação em massa de seus corpos discentes que orgulham-se de pertencer à instituição desde o início de suas vidas escolares.

Escolas com esses tipos de atitudes e atividades voltadas para o desenvolvimento intelectual e motivacional de seus alunos, são bastante raras pelo país e devem ser reverenciadas por seus grandes exemplos de comprometimento que demonstram com a verdadeira educação que o nosso Governo tem a obrigação de oferecer a todas as escolas e faculdades da rede pública, mas, por várias razões desconhecidas do povo brasileiro, não o faz.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/22784/um-exemplo-de-escola#ixzz2YaxNeelJ

sexta-feira, 5 de julho de 2013

A corrupção no PMDB anda solta, Henrique(Pre. da Cãmara dos Dep.) e Garibaldo(ministro) usa Avião da FAB (a custa do povo Brasileiro). Se fosse um Jato particular quanto custaria essa orgia ?

Os alves, HENRIQUE E GARIBALDO andaram durante a campanha Eleitoral suplementar na cidade de Serra do Mel RN, enganando o povo dessa cidade . prometendo  o que nunca vão fazer. o custo de uma viagem desse tipo não sai por menos de C$ 200.000, (duzentos mil reais). o JATO é     do    povo     e     deve ser              usado          em                 missão     especial.         Agora 
usar para assistir uma partida de futebol e dizer que pagando o valor correspondente a uma passagem num jato comercial é está resolvido é  pensar que nossa gente é besta. Deputado e ministro, palhaço são vocês e veja que o povo está nas ruas. isso é Corrupção, e tem que ser crime hediondo. Esses bandidos teria que ser preso.Vale também para o presidente do senado Renan calheiro , que historicamente é outro corrupto contumaz.






MAMATA: Ministro da Previdência também usou jato da FAB para ver jogo

Folha de São Paulo
MAMATA: Ministro da Previdência também usou jato da FAB para ver jogoO ministro da Previdênvia, Garibaldi Alves Filho

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho (PMDB), também usou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) no fim de semana para ir ao Rio de Janeiro assistir à final da Copa das Confederações no Maracanã.
O ministro saiu de Brasília na sexta-feira às 6h com destino a Fortaleza para cumprir agenda oficial na cidade de Nova Morada (CE). O compromisso acabou pela manhã.

Em vez de retornar a Brasília, o ministro pediu que o avião, um Learjet 35, o levasse ao Rio, onde havia programado passar o fim de semana para ver o jogo da seleção brasileira contra a Espanha.

A aeronave saiu às 14h de sexta de Fortaleza e chegou às 17h no Rio. Em entrevista à Folha, Garibaldi contou que deu carona a um amigo, o empresário Glauber Gentil. Ambos viajaram num avião que comporta 10 passageiros.
"Eu não iria passar o fim de semana em Natal [terra do ministro]. Se fosse voltar para Brasília, teria optado por lá. Mas havia programado ir ao Rio. Fui para passar o fim de semana e ver o jogo", disse.
"Me senti no direito de o avião me deixar onde eu quisesse ficar", afirmou o ministro. "Já fiz isso outras vezes, porque na volta fico sempre no destino que eu me programei. Pedi com antecedência, senão ministro entra na fila."
Ele ganhou ingresso do Ministério do Esporte para o Maracanã e disse ter gostado do jogo. "Quem não gostou?"
O decreto 4244/2002, que disciplina o uso de aviões da FAB por autoridades, diz que os jatos podem ser requisitados quando houver "motivo de segurança e emergência médica, em viagens a serviço e deslocamentos para o local de residência permanente".
Ou seja, segundo o decreto, Garibaldi não poderia ir ao Rio porque não tinha agenda nem mora na cidade. O ministro disse que retornou para Brasília em voo comercial.
Garibaldi é primo do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que usou outro avião da FAB para ver o jogo da seleção. Alves levou sete convidados de Natal para o Rio. Glauber Gentil, que foi para o Rio com Garibaldi, pegou carona com Al

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Deputado Henrique Presidente da câmara do Deputados , USOU AVIÃO DA FAB ,para levar amigos e parentes , para assistir jogo Brasil e Espanha no Rio de Janeiro, a Custa do Povo Brasileiro. Muda Brasil...

Eles assistiram à vitória do Brasil sobre a Espanha, no Maracanã.
Em nota, Alves disse que carona foi 'equívoco' e que vai pagar passagens.

Do G1, em Brasília

Henrique Alves, presidente da Câmara, maracanã (Foto:  )Henrique Eduardo Alves (camisa listrada) assiste à final da Copa das Confederações, no Maracanã
 presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), usou no último fim de semana um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para uma viagem entre Natal e o Rio de Janeiro, segundo informou nesta quarta-feira o jornal "Folha de S.Paulo".
No voo, estavam a noiva de Alves e parentes. De acordo com a assessoria de Alves, o deputado foi ao Rio para um encontro com o prefeito Eduardo Paes (PMDB). O grupo também assistiu à final da Copa das Confederações, no Maracanã, entre Brasil e Espanha. Eles ocuparam cadeiras destinadas a torcedores, e não às autoridades.
Na manhã desta quarta, a assessoria do parlamentar informou, por meio de nota, que ele vai fazer um levantamento do valor médio das passagens e pagar o valor equivalente aos seis acompanhantes. Na nota, a assessoria diz que o "presidente reconhece que a concessão da carona foi um equívoco e que, por dever, imediatamente, o corrige".
De acordo com o jornal, a aeronave partiu da capital potiguar, terra de Alves, na noite de sexta-feira e retornou do Rio na noite de domingo. A bordo, estavam a noiva do deputado, Laurita Arruda, dois filhos e um irmão dela, o publicitário Arturo Arruda, com a mulher Larissa, e um filho do presidente da Câmara. Um amigo de Arturo entrou no voo de volta. No domingo, Laurita postou uma foto no Maracanã em uma rede social.
O decreto presidencial 4244 de 2002 diz que autoridades, como o presidente da Câmara, podem viajar em aviões da FAB nas seguintes circunstâncias: por motivo de segurança e emergência médica; em viagens a serviço; e em deslocamentos para o local de residência permanente. O decreto não diz quem pode ou não viajar acompanhando autoridades.
Na agenda de Alves, divulgada no site da Câmara, não consta nenhum compromisso oficial no fim de semana. A assessoria de Alves informou que o deputado foi ao Rio para um encontro com o prefeito Eduardo Paes (PMDB). De acordo com a reportagem, o presidente da Câmara almoçou no sábado com Paes e com o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
“Houve agenda previamente divulgada com o prefeito Eduardo Paes, que me recebeu para um almoço-reunião na Gávea Pequena, onde conversamos no sábado pela manhã. O meu erro, e isso eu reconheço, foi ter permitido que pessoas me acompanhassem, pegando carona no meu voo para o Rio de Janeiro. E por esse erro, estou reconhecendo aqui, já mandei ressarcir o valor de cada passagem correspondente”, afirmou Alves nesta quarta, ao chegar à Câmara.
Leia a íntegra da nota divulgada pela assessoria do presidente da Câmara.
Nota de esclarecimento do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves

O deputado Henrique Eduardo Alves ordenou ao seu gabinete parlamentar que fizesse o imediato recolhimento aos cofres públicos dos valores correspondentes às passagens Natal-Rio-Natal, relativos à carona oferecida em avião da FAB, por disponibilidade de assentos, a familiares, dias 28 e 30 de junho.
O deputado Henrique Eduardo Alves esteve no Rio de Janeiro cumprindo agenda previamente acertada com o prefeito da cidade, Eduardo Paes. No sábado, 29, os dois participaram de uma reunião almoço, na residência oficial, na Gávea Pequena.
O presidente reconhece que a concessão da carona foi um equívoco e que, por dever, imediatamente, o corrige
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